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1.
Porto Alegre; s.n; 2014. 68 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-744967

RESUMO

Estudo quantitativo prospectivo transversal analítico realizado entre janeiro e abril de 2014 em um hospital universitário de Porto Alegre, com o objetivo de verificar a influência da via de nascimento no resultado da triagem auditiva neonatal. A população foi composta por 543 neonatos cujos critérios de inclusão foram: terem nascido de via vaginal ou via cesárea, permanecerem internados em alojamento conjunto, com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, sem indicadores de risco para a deficiência auditiva, com peso ao nascimento igual ou superior a 2500 gramas e estarem com 24 horas ou mais de vida no momento da avaliação. Foram realizadas duas tentativas para obter respostas na triagem auditiva neonatal utilizando o procedimento de emissões otoacústicas evocadas transientes. Entre as duas tentativas foi utilizada a manobra facilitadora quando a resposta não era observada na primeira tentativa. Dos 543 neonatos, 70,3% (n = 382) nasceram de por vaginal e 29,7% (n = 161) de por cesárea. Os resultados mostraram que quando comparadas as características dos neonatos conforme a via de nascimento, o grupo de neonatos nascidos por via cesárea apresentou maior prevalência de sexo masculino (p=0,020), recém-nascidos com menor Apgar no primeiro e no quinto minuto (p=0,011 e p=0,005, respectivamente). Entretanto os neonatos que necessitaram de uma segunda tentativa para se observar presença de respostas das emissões otoacústicas, o grupo de cesárea teve mais necessidade de manobra em ambas as orelhas e no grupo de via vaginal foi necessário mais manobra mais a orelha esquerda (p=0,027)...


Quando ajustado por possíveis fatores de confusão (sexo, peso, número de horas de vida, via de nascimento, idade materna, número de consultas pré-natal e idade gestacional), a via cesárea permanece um fator significativamente associado à necessidade de manobra facilitadora em ambas as orelhas. Recém-nascidos de cesárea têm 2,83 vezes mais a prevalência de manobra em ambas as orelhas, quando comparados aos RN de via vaginal (RP=2,83; IC 95%: 1,20 – 6,68; p=0,017). Conclui-se que, quando ajustado por possíveis fatores de confusão, a via de nascimento pode influenciar nas respostas da triagem auditiva. Assim, esse é um tema que necessita de mais estudos que levem à compreensão dos fatores presentes durante o nascimento que possam interferir nos resultados da triagem auditiva neonatal. Acredita-se que estudos semelhantes com metodologia diferente possam elucidar e corroborar com estes achados...


Assuntos
Humanos , Gravidez , Audiologia , Cesárea , Perda Auditiva , Parto Normal , Triagem Neonatal
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647306

RESUMO

Objetivo: Apresentar resultados obtidos no Programa de triagem auditiva neonatal (PTAN) e verificar se estão dentro das recomendações do Comitê Brasileiro sobre Perdas Auditivas na Infância para a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU). Métodos: Estudos analíticos retrospectivos, de corte transversal, foram analisados exames realizados no período de junho de 2009 até junho de 2010. Resultados: No período analisado, nasceram 7.229 bebês. Destes 7.001 (96,8%) realizaram a Triagem Auditiva Neonatal (TAN), 853 (11%) foram encaminhados para o reteste, 81 (9%) não compareceram e 145 (18,8%) foram encaminhados para o ambulatório de Otorrinolaringologia para o início da avaliação médica e fonoaudiológica especializada. Conclusão: Verificando a recomendação do CBPAI podemos concluir que esta maternidade alcança os 95% de cobertura do exame, ultrapassa os índices preconizados de falso-positivos (reteste) e de encaminhamento para avaliação audiológica completa.


Objective: To evaluate the results of a neonatal hearing screening program (NHSP) and analyze whether they meet the recommendations of the Brazilian Committee on Hearing Loss in Children (CBPAI) for universal newborn hearing screening (UNHS). Methods: This cross-sectional retrospective study analyzed examinations conducted from June 2009 to June 2010. Results: Of the 7,229 babies born during the study time, 7,001 (96.8%) underwent newborn hearing screening (NHS): 853 (11%) were referred for retesting, 81 (9%) did not show up for results, and 145 (18.8%) were referred to an otolaryngologist to start specialized medical evaluations and speech therapy. Conclusion: According to CBPAI recommendation of CBPAI, this maternity ward reaches 95% coverage of the test and exceeds the recommended rates of false positive results (retest) and referral for full hearing assessment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Triagem Neonatal , Perda Auditiva/diagnóstico , Audição/fisiologia , Estudos Retrospectivos
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